No final de março, por ocasião da inauguração da central fotovoltaica do Pessegueiro, em Palmela, Duarte Cordeiro, Ministro do Ambiente e Ação Climática, havia referido que o objetivo era chegar ao final da legislatura “com 80% da nossa eletricidade produzida por fontes renováveis”.
No final de junho – numa revisão do Plano Nacional de Energia e Clima 2030 (PNEC) solicitada pela Comissão Europeia a todos os Estados-membros – o governo formalizou essa intenção, sublinhando a antecipação da meta que antes estava fixada para o início da próxima década. Como tal, “já a partir de 2026, 80% da energia produzida em território nacional será de origem renovável”. Tal significa que, para 2030, a meta de utilização de energia verde situa-se agora nos 85%.
Neutralidade carbónica em 2045
Com o objetivo de que Portugal atinja a neutralidade carbónica já em 2045, o governo pretende “reduzir as emissões de gases com efeito de estufa a nível nacional em 55%, face a 2005” e eliminar o gás natural a partir de 2040.
Para já, o país encontra-se no bom caminho: em 2022, a capacidade solar instalada a nível nacional disparou 250%; em abril deste ano, solar e eólica quebraram recordes de produção; já em maio, quase 70% da produção elétrica em Portugal teve origem renovável.
A descarbonização passa ainda por uma revisão da Estratégia Nacional do Hidrogénio: o executivo prevê duplicar a capacidade prevista de eletrolisadores até 2030 de 2,5 GW para 5,5 GW.
Este plano nacional de transição energética representa um investimento de 75 mil milhões de euros.
[…] altura em que o país se comprometeu, na sua revisão do Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC) 2030, em aumentar a incorporação de energias renováveis para 85% até à próxima década, surge mais […]
[…] Prosseguem, assim, as medidas do governo no sentido de atingir as metas do Plano Nacional de Energia e Clima 2030 (PNEC). […]