Foram aprovadas esta semana as novas metas para reduzir o consumo de energia em 11,7% na União Europeia até 2030.
As metas haviam sido acordadas com a Comissão Europeia em março, no âmbito da Diretiva da Eficiência Energética – que estabelece um quadro comum de medidas de promoção da eficiência energética.
Na prática, e segundo um comunicado do Parlamento Europeu, até 2030, os Estados-Membros devem poupar, em média, 1,5% por ano. A poupança anual de energia deverá começar em 1,3% até final de 2025, atingindo progressivamente 1,9% até ao final de 2030.
Embora abranja vários setores, o leque de medidas centra-se no setor público, que terá de reduzir o seu consumo final de energia em 1,9% por ano. Exige-se ainda que pelo menos 3% dos edifícios públicos sejam transformados, todos os anos, em edifícios com necessidades quase nulas de energia ou edifícios com emissões nulas.
Além de promover uma maior eficiência, este acordo visa igualmente mitigar os efeitos da crise energética. Tal como sublinhou o eurodeputado dinamarquês e relator do acordo Niels Fuglsang:
“A crise energética não acabou. Não há garantia de que os próximos invernos serão tão suaves como o último. (…) Isto é crucial para que, no futuro, deixemos de depender da energia russa e possamos cumprir os nossos objetivos climáticos. A votação de hoje é uma grande vitória; não só é boa para o nosso clima, como também é má para Putin”.
[…] europeias têm demonstrado continuamente o seu compromisso com a sustentabilidade. Desde a aprovação de metas de redução do consumo de energia ao aumento do investimento em renováveis, a aposta numa economia circular é cada vez mais uma […]