Em pleno verão, as renováveis acabam de registar mais um recorde: a produção de energia solar atingiu, pela primeira vez, 10% do consumo de energia elétrica durante um mês, em julho.
De acordo com a REN (Redes Energéticas Nacionais), nesse período, a produção eólica abasteceu 22% do consumo, com a hídrica e a biomassa a contribuírem com 6%, cada.
À produção não renovável coube uma fatia de 28% do consumo, a mesma percentagem obtida pela energia importada. Em geral, o consumo de energia elétrica diminuiu 5,4% em julho relativamente ao mesmo período de 2022 – uma tendência que a REN atribui às temperaturas moderadas sentidas durante o mês.
A produção a gás natural assegurou 21% do consumo, um valor ligeiramente acima dos 19% registados em junho. Ainda assim, continua a assinalar uma tendência decrescente: nos primeiros sete meses do ano, o consumo de gás natural diminuiu 20%, o valor mais baixo do sistema nacional desde 2014, para esse período.
Os consumidores continuam, assim, a demonstrar uma apetência cada vez maior por energias limpas, numa altura em que o autoconsumo representa 80% dos painéis solares instalados em território português.
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