Durante quase uma semana, a produção de energia renovável foi superior ao consumo, industrial e doméstico.
Ao longo de 149 horas seguidas – entre as 04h00 do dia 31 de outubro e as 09h00 do dia 6 de novembro – foram produzidos 1102 GWh, um excedente de 262 GWh face ao consumo nacional para o mesmo período (840 GWh).
A REN (Redes Energéticas Nacionais) avança ainda que foram batidos dois recordes adicionais.
O primeiro, entre as 22h00 de dia 31 de outubro e as 09h00 de dia 6 de novembro, em que a produção de energia verde foi superior à necessária para abastecer todo o Sistema Elétrico Nacional (incluindo as necessidades de bombagem nas albufeiras hidroelétricas), sem que tenha sido necessário qualquer recurso a fontes de geração térmica convencional. Na prática, foram 131 horas de produção ininterrupta, triplicando o recorde de 2021.
“O segundo máximo verificou-se entre as 10h00 de dia 1 de novembro e as 09h00 de dia 5 de novembro, e corresponde a 95 horas seguidas em que a produção renovável foi maior que o consumo, sem necessidade de recurso a Centrais de Ciclo Combinado a Gás Natural e com Portugal a exportar para Espanha, superando o anterior recorde de 52 horas, registado em 2018.”, pode ler-se no comunicado.
Numa altura em que estudos projetam que a energia solar deverá dominar as redes elétricas em todo o mundo em 2040, esta é mais uma boa notícia que corrobora o notável percurso que as renováveis têm trilhado nos últimos anos.