As energias limpas continuam a acumular motivos para garantirem a preferência dos portugueses.
Num estudo recentemente apresentado pela APREN (Associação Portuguesa de Energias Renováveis), concluiu-se que as renováveis geraram poupanças anuais na fatura da eletricidade até 1.600 euros, no caso de consumidores domésticos. O valor dispara até 160.000 euros para consumidores não-domésticos.
São dados que não surpreendem se considerarmos que, por exemplo, o preço da energia solar caiu 90% em apenas uma década.
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O estudo, encomendado à consultora Deloitte, revela ainda que a contribuição acumulada das energias renováveis para o PIB (Produto Interno Bruto) superou os 19 mil milhões de euros entre 2018 e 2022, traduzindo-se numa média de 3,9 mil milhões de euros por ano. Estima-se que, em 2030, as fontes de energia limpa sejam responsáveis por 5,9% do PIB, o equivalente a 17 mil milhões de euros.
Recorde-se que a APREN já havia realçado o forte contributo das renováveis para o PIB, quando afirmou que estas podiam valer tanto quanto o turismo.
Destaque-se ainda o seu papel social: entre 2018 e 2022, as renováveis geraram uma média de 50 mil empregos anualmente, com um valor acrescentado por colaborador médio cerca de duas vezes superior à média nacional, sublinha a associação.
Além do contributo direto para a economia, a aposta em energias verdes representou uma poupança de aproximadamente 13,2 mil milhões de euros em importações de carvão e gás natural.
[…] além dos evidentes benefícios económicos que as renováveis oferecem aos consumidores – tendo-lhes poupado uma média de 1.600 euros em 2022 – estas continuam a desempenhar um papel fundamental no processo de transição energética. De […]