O compromisso de Portugal com as energias renováveis prossegue cada vez mais sólido.
Em finais de junho, aquando da revisão do Plano Nacional de Energia e Clima 2030 (PNEC) pedida pela Comissão Europeia, o governo deixou a promessa: “já a partir de 2026, 80% da energia produzida em território nacional será de origem renovável”, uma antecipação em quatro anos do prazo inicialmente fixado.
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Convidado a discursar na Cimeira da Ambição Climática – a decorrer entre 20 e 21 de setembro na sede da ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova Iorque – o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reforçou a intenção de atingir essa meta, bem como a de chegar a “100% de renováveis” já em 2030.
Ainda até essa data, acrescentou que “iremos reduzir em 55% as nossas emissões” e sublinhou o compromisso do país em antecipar em cinco anos a “neutralidade carbónica total” para 2045.
António Guterres, secretário-geral da ONU, afirmou que o evento – destinado apenas a países com provas dadas na ação climática – mostrou ser possível acelerar a transição para uma economia verde. E alertou para as décadas de atraso na transição para as energias renováveis, algo que atribui à “ganância nua e crua” dos combustíveis fósseis.
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O cerco ao setor fóssil parece cada vez mais apertado. Ainda recentemente, Fatih Birol, diretor executivo da International Energy Agency (IEA, Agência Internacional de Energia, em português), afirmou que a era dos combustíveis fósseis está no “início do fim”.
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