O consumo de energia elétrica no mês passado manteve-se praticamente inalterado face ao mesmo período de 2023, tendo registado uma subida residual de 0,1%.
Segundo a REN – Redes Energéticas Nacionais, fevereiro foi um mês com condições favoráveis para as energias renováveis, cuja produção abasteceu 88% do consumo. A produção não-renovável ficou-se pelos 10%, com os restantes 2% a serem importados.
Leia também: INE: Renováveis impulsionam emprego e exportações
Foram ainda atingidos novos valores máximos nas potências associadas às diferentes tecnologias: as hidroelétricas chegaram a 6906 MW no dia 28 de fevereiro, as eólicas atingiram 5019 MW no dia 29, e as fotovoltaicas 1919 MW no dia 19.
No caso das fotovoltaicas, esta potência corresponde apenas às instalações que injetam na rede pública e que, segundo a REN, representam atualmente cerca de 2700 MW de potência instalada.
Leia também: 7 Motivos para investir em painéis solares em 2024
Graças ao crescimento da produção renovável, a tendência de redução do consumo de gás natural – que havia sido interrompida em janeiro – voltou a verificar-se em fevereiro, com uma quebra de 27%. Este decréscimo foi condicionado pelo comportamento do segmento de produção de energia elétrica, que baixou 73%.
As fontes de energia limpa conseguem, assim, uma penetração cada vez mais expressiva no cabaz energético nacional. Recorde-se que, em janeiro, as renováveis já tinham abastecido mais de 80% do consumo.
Fonte: REN
[…] A incorporação de energias renováveis no cabaz energético, desde a solar fotovoltaica à eólica, continua a crescer por todo o mundo, e em particular em Portugal. […]